Páginas

sábado, 30 de abril de 2011

Despedida



Apenas dois corpos no meio da multidão.
Olhos perdidos por entre as pessoas.
Vazios e molhados lamentam o destino.
Bocas tremulas ensaiam o adeus.
Partindo sonhos e planos na despedida.

Na face o sofrimento visível, nas mãos o apuro de não deixa-lo ir.
Coração amargurado, sucumbido em urgência.
Lavo meu rosto em salobro mar de lágrimas.
Proponho-me, rendo-me, no entanto, serventia nula.

A fina garoa mistura os tons do firmamento.
Trazendo ausências, carências e espinhos.
O vento brando marca a alma compungida.
Inquietude nascem com a chegada da partida.
Contrariando a vontade seguimos a esmo.

Por entre os andantes a estrada é amarga.
Carrego dores na mansidão de meu peito.
Por caminhos turvos e distantes.
Migalhas a vida guardou para mostrar que no fim.
Só restam dos amores desfeitos as lembranças e apreço.
E um vazio costumeiro com a certeza de que nada mais será como era antes.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Novo amanhecer


Hoje resolvi deixar tudo pra traz, tirar o pó e as cascas de ferida.
Me fantasiar de super herói e buscar um novo ponto de partida.
Sem me preocupar com julgamentos, obstáculos ou medidas.
Quero uma dose de vida regada a vinho, melodia e adrenalina.
Libertar as amarras do coração em um refúgio de fantasia.

sábado, 9 de abril de 2011

Paulo Coelho



Quando alguém encontra seu caminho precisa ter coragem suficiente para dar passos errados.
As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.

Paulo Coelho

Paulo Leminski





O destino quis que a gente se achasse, 
na mesma estrofe e na mesma classe, 
no mesmo verso e na mesma frase.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Paulo Coelho





Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais. 
Muitas vezes colocamos nos lugares inacessíveis o que está ao alcance das mãos.