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sábado, 23 de julho de 2011


Encontro-me em um deserto de palavras onde fico parada ali no meio de todas girando ao meu redor e eu sequer consigo agarrá-las. Sinto que estão zombando de mim, passando em frente ao meu rosto e colocando a língua pra fora igual criança levada.
Isso é culpa do vento... É sim, aquele levado passou aqui e devastou minha coleção de letras, espalhando tudo assim e me deixando perdida no meio delas.
Sei que vou levar dias, semanas, meses, anos e todo resto de minha vida para recuperá-las e fazer com que tenham o mesmo significado de antes da passagem dessa tempestade.

segunda-feira, 11 de julho de 2011


Vivemos aos impulsos de nossos sentimentos,
ora sereno,
outrora um tormento.

Momentos meus onde uma imagem transcreve um poema ou uma frase.

sábado, 2 de julho de 2011

Inconstante





Por vezes essa fragilidade que surge sem pedir licença me incomoda.
Me deixa sem defesas, frágil e sentimental.
A ausência, a carência, o sentimento de impotência, me arrebata e me lança para a verdadeira e cruel realidade.
Seguindo contra os princípios que adotei para meus dias...
Inevitável é o vazio que entorpece, que aflige, que castiga...
Que se faz presente por longos e duradouros minutos, marcando e arrastando o tempo, transformando-o em diversas horas.
Que não supre as necessidades que meu coração impõe e meu corpo suplica.
Que tira de mim meu tudo e meu nada, me deixando a mercê dos piores sentimentos que possuo.
Egoísmo
Que gera o ciúme excessivo
Que acumula a raiva
Que expõe o pior de mim.
Que bom se pudesse deixar sempre oculto esse lado que por vezes se revela.
Impedindo assim minha fera mostrar suas garras.
Mas não tenho controle sobre tudo, nem mesmo sobre meus sentimentos absurdos.
Mas é fugaz...
Dura pouco, como o tocar do sol no mar ao se pôr.