Mergulha hóstia de luz
No sangue do campo santo
Estende lua teu manto
No orvalho da plenitude
Onde a reza nasce rude
Ajoelhada em campo e luz
E eu benzo o sinal da cruz
Com água benta de açude
Não há templo igual a este
Pro batismo dos pampeanos
Prece oculta dos minuanos
Convergência dos ateus
Simplicidade dos meus
Na procissão das estâncias
Terrunha alma em constância
Aqui mais perto de Deus...
Tenho o terço das estrelas
E a matriz do galpão grande
Deixo que o destino mande
Nos sonhos que campereio
Em cada campo que leio
Encontro a bíblia da calma
E ascendo a vela da alma
No castiçal dos arreios
Um dia hei de saber
O motivo da saudade
De um tempo em que a liberdade
Na catedral das manhãs
Tinha um sino de um tajã
Acordando a tolderia
E um rosário de poesia
Sob os olhos de tupã
Compisição: Lisandro Amaral / Cristian Camargo
Melodia: Marcelo Oliveira
Karine, essa música tem a métrica e o ritmo do cordel com suas rimas paralelas e alternadas.
ResponderExcluirAssim, cantando a paisagem e o amor fica mais belo ainda.
Parabéns pelo gosto e pela escolha!
Abraços!
Karine, voltei aqui para dar mais uma olhadela em seu último post e lhe avisar que eu indiquei este blog para ganhar um selo.
ResponderExcluirAbraços!
É na simplicidade do que vemos que encontramos inspiração para lindos versos, como os que compõem a canção.
ResponderExcluirBjs.